terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Paragem 13 # sombra na luz.

Sinto-me corajoso o suficiente para arriscar confiar em ti. Mas não me sinto capaz de deixar de acreditar que és o meu erro grave. Não me sinto capaz de te livrar de seres o meu veneno. De te desculpar pelo que me fazes. És um risco que me ocupa demasiada perfeição. Incompletas o que eu sou, porque me deixas no vazio. Mas sinto que ainda posso fingir algumas coisas. Não é o último acto, deste teatro de vidas, nem a primeira cena. Não é a primeira vez, nem a última. Ainda quero acreditar que és a minha luminosidade, mesmo quando o mundo me afirma que és a sombra que oculta a minha luz. Acredito na realidade, mas sei fazer desaparecê-la na magia da ilusão. Sou um artista na magia e na ilusão. Mas… tu mentes. Tu dizes ser algo maior quando na verdade és a escuridão que me persegue na luz. Uma densa nuvem na luz. Uma sombra que me dispersa da luminosidade. Mas eu deixo-te ficar. Desculpo-te. Desculpo-me mais uma vez. Tenho força. Sou um artista e vou-me portar como tal.

2 comentários:

Anônimo disse...

o texto está espetacularmente espetacular.


engraçado como estamos a passar pela mesma coisa e ainda não queres morrer. não sejas um artista assim, não vivas na ilusão de algo que nunca poderá ser porque a queda virá a ser muito maior. ainda bem que não sou o mundo porque nunca te disse que ela era uma sombra. quando estiveres melhor, vais tirar algum ensinamento disto. por isso, nunca será uma sombra. até lá, não sejas artista.
fica-te por um escritor de textos bonitos e que eu aprecio, deita tudo cá para fora, sabes que estou aqui para isso.

{não vale copiar para um dos meus textos, tem direitos do autor!}


:**



(este ficou grnade ^^ )

Anônimo disse...

grande *