quarta-feira, 7 de maio de 2008

P. 23 # o erro,

Tudo o que vivemos é uma vida inteira. Durava muito tempo porque era para toda a vida. Caímos no erro de acreditar, quando dizíamos que era para sempre. Caímos na monotonia de não conhecer nada um do outro; porque conhecemos bem demais.
E se eu precisar de ti, tu não vais estar. As tuas palavras são diferentes, embora sejam iguais. O significado muda – e é tão triste quando muda – porque as tuas palavras são vulgares; são as mesmas que dizes para todos.
Tu vais pensar demasiadas vezes no quanto eu te esqueci. E, naquela noite, eu penso exactamente o mesmo. Como se o mundo fosse a barreira que nos afasta um do outro e nos faz pensar e sentir exactamente o contrário do que sentimos. E eu não vou chorar. O vazio que sou eu esquecido em ti, é igual ao vazio que és tu dentro de mim. Vou ficar triste. Mas as coisas são diferentes. Eu penso em ti, sempre…
O erro foi termos ido embora sem dizer adeus.

Um comentário:

Anônimo disse...

uau, como já me senti assim *.*

palavras vulagres podem voltar a ser mais. não precisas de as ver diferentes.

pensa, mas não precisas de, por isso, ficar triste!

amo-te ^^



(desculpa lá mas hoje estou sem inspiração para comentários)