sexta-feira, 13 de junho de 2008

Neste dia de despedida, de tudo o que a vivência trouxe enquanto existi, perco o que mais queria ter amarrado em mim. Queria ter no meu colo o abraço que me deste, o beijo que me cedeste e o encanto que me causaste; mas nem em mim tenho o que te dei nem o que te ofereci. Só guardo as lembranças do que não sorrimos e do que arruinamos.
Hoje, que estivemos tão próximos e com os corações tão fracos, podíamos ter conseguido; peço desculpa por não ter tentado agarrar-te e obrigar-te a não fugir.
Mas se estas palavras te consolam, fica a saber que eras a pessoa que eu mais queria abraçar; e mesmo assim…
Mas, meu amor, como lembrança, podes ficar com o beijo que te cedi, que eu fico com o que te roubei.
Eu, por agora, vou passear por sítios desconhecidos, para não ter de voltar a ver-te.
E tens de perceber, que se me deparar com o amor e ele me perguntar para onde fomos – se me disser que nunca mais nos viu – eu vou enganá-lo e indicar-lhe o sentido oposto; para nunca mais o encontrar.

2 comentários:

luis nuno barbosa disse...

Quando nos separamos de alguém e não queremos, quando se afastam de nós e não percebemos, quando se afastam e, acima de tudo, não queremos, é duro. Mas tens de a abraçar. Abraça-a! E não digas a direcção errada ao amor, no fim tudo acaba bem! Se não está bem, é porque ainda não acabou!


Abraço ()

Anônimo disse...

sim, exacto. o nuno disse tudo ^^


ah olha olha! não me acordes outra vez às 3h30 da manhã, que eu volto a trocar o teu nome pelo do nuno!

parvo -.-



ps - o texto: FANTÁSTICO