na tua face existe um sorriso que diz olá. ele é falso e guarda um choro que nunca ninguém vai querer ouvir. ele pertence à noite e ninguém o vai querer sofrer. é derrame de sangue sob a madrugada.
não sei se escondeste da mesma forma o que sentias.
gostava de provar um pouco dessa tua alma reservada e perceber de que maneira escondes o que existe em ti. de que maneira te fazes acreditar que não me amas.
foi assim que criaste o chão que não te deixa cair ainda que te tombe.
mas houve um sentimento que perdeste depois de levares os corações; houve um vulto que não te viu antes de largares as sombras. há as nossas mãos a perderem-se no tempo entre os nós desfeitos eternamente. há os laços quebrados sobre a dança que fomos. há, para sempre, o teu corpo morto a procurar-me no escuro e o meu a desenlaçar-se da vida.
domingo, 19 de outubro de 2008
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2 comentários:
meu, e dizes tu que escrevo coisas tristes. é óbvio que ainda não leste o que escreves.
apesar de tudo, um bom - e triste - texto. gostei de ler. a forma como os teus sentimentos se escondem atrás das palavras e as palavras não escondem nada mais do que um vago ser, gostei. imenso.
(ou se calhar sou eu que me sinto altamente atraída por textos tristes. mas isso é a decidir)
amo-te melhor amigo*
ahm, não tenho nada para dizer. Fica um coiso,
:/
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